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terça-feira, 6 de setembro de 2011

A vez do turismo náutico no Brasil

Após a assinatura do decreto nº 6759, em 5 de fevereiro de 2009, a mais de 02 anos, pelo presidente Luiz Inacio Lula da Silva, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior, milhares de turistas e velejadores, que passeiam com seus barcos pelo mundo, começaram a enxergar o Brasil como um dos destinos com maior vocação para o desenvolvimento do turismo náutico do mundo.
Tudo isso, graças aos 8 mil quilômetros da costa brasileira banhados pelo Oceano Atlântico, com incontáveis ilhas e rios navegáveis, combinados a excelentes condições marítimas e a ausência de fenômenos naturais, como furacões.
Num passado recente, qualquer barco que chegasse ao país teria um prazo máximo de três meses (prorrogável, uma única vez, por igual período) para ficar em águas brasileiras, com a condição de que seu proprietário também permanecesse no Brasil. Ao final desse tempo, caso não partisse com a sua embarcação, a multa a ser paga era de 100% do valor barco.
Com a publicação do decreto, a permanência do barco, além de ter sido dissociada do visto do proprietário, aumentou de três meses para dois anos. Assim, além de permitir que os visitantes aproveitem melhor toda riqueza natural e cultural da costa e do interior do Brasil, facilita a situação de turistas estrangeiros que tenham de se ausentar do país, sem levar consigo a embarcação, mas que tem interesse em retornar em breve.
Cidades como Guarujá, devem começar a investir em mão de obra e criação de estruturas para a recepção, gerando também postos de trabalho e contratação de serviços de manutenção e marinheiros.
Importante lembrar que os trabalhadores desse tipo de embarcação, em assembléia geral que aconteceu no dia 21/04/2010, por aclamação dos participantes, aprovou a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Aquaviários do Guarujá e Região, o SINTAGRE.
Agora temos outro nicho de mercado que podemos explorar e desenvolver econômicamente a região, pois esse público tem um alto poder aquisitivo, quer dizer... muita grana!!

Um abração,

Dennis Santos

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