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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os novos ricos para consumir!!




No dia 22/09, saiu uma matéria no caderno de turismo da folha de São Paulo sobre o Guarujá, muito interessante e conta um pouco da história da cidade.

É fato que os tempos são outros e ainda escuto de pessoas sem noção... que o Guarujá perdeu o seu Glamour, hoje sofre com a violência, ex-prefeitos com administrações desastrosas e a que me deixa mais estarrecido: - que o Guarujá é cartão postal e de visitas dos novos ricos, que não tem educação e ficam pechinchando tudo que é possível para gastar na cidade.

Como pode uma pessoa dizer isso, se para girar a economia você precisa de pessoas com dinheiro para gastar, quer dizer consumir o que a cidade tem a oferecer, sua gastronomia, rede de hotéis com mais de nove mil leitos para todos os tipos de bolso e ainda as mais belas praias de toda a região, que por sinal são 27 e apenas uma, apenas uma com a balnebilidade imprópria, tudo isso no Guarujá.

Problemas a cidade tem como muitas outras e é claro que necessita de obras de infra estrutura, qualificação da mão de obra e melhorias dos serviços, segurança e etc... mas mesmo assim, não deixa a desejar para com outras cidades.
Como ignorar um crescimento econômico que é visível, basta ver os nossos aeroportos, hoje qualquer pessoa pode viajar de avião e mesmo assim, as empresas de transporte rodoviário não param de crescer.

Isso significa que... todos podem consumir o turismo nacional, basta ver os informes e os números do IBGE que segue:

A classe média vai continuar crescendo no Brasil e deve passar das 113 milhões de pessoas até 2014. A conclusão de um estudo do Ministério da Fazenda é a de que essa parcela da população será 56% de todos os brasileiros.
O relatório Economia Brasileira em Perspectiva mostra que a classe C já reúne 103 milhões de brasileiros. O ritmo de crescimento desta parcela da população, no entanto, será menor do que o observado entre 2003 e 2010. No período, esse grupo saltou de 66 milhões para o atual patamar – um crescimento de 56%.
Se mantidas as projeções do governo, nos próximos quatro anos, o crescimento da classe C será de 9,7%.
De acordo com o estudo, desde 2003, cerca de 37 milhões de brasileiros saíram da base da pirâmide social, onde ficam os mais pobres, e foram deslocadas para o meio da pirâmide.
De 2003 até 2014, a classe E será a que mais vai encolher, passando de 49 milhões de brasileiros, em 2003 (ou 28% da população), para 16 milhões em 2014 (8%). A classe D também deve diminuir, passando de 47 milhões de brasileiros (27% da população) para 40 milhões (20% da população).
Assim como a classe C, as classes A/B também terão crescimento. Em 2003, 13 milhões de brasileiros, ou 8%, estavam no topo da pirâmide social. Em 2014, os mais ricos serão 31 milhões (16%).
Consumo
O poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído de forma consistente, de acordo com o ministério. De 2002 até 2010, aumentou a participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo.
- A situação reflete as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda, como o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos o os benefícios sociais.
De acordo com o IBGE, estão nas classes A/B os brasileiros com renda familiar acima de R$ 5.100 (acima de dez salários mínimos). Na classe C, está a população com renda domiciliar entre R$ 2.040 e R$ 5.100 (de quatro a dez salários mínimos). Na classe D, aqueles cujos lares recebem entre R$ 1.020 e R$ 2.040 (entre dois e quatro salários mínimos). Os brasileiros da classe E têm renda domiciliar inferior a R$1.020 (dois salários mínimos).

A cidade que ignorar esses números e não se preparar... vai ficar de fora desse bolo econômico, abram os olhos!!


Abraço,
Dennis Santos

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