Por: Aristides Faria
A atividade turística pode consolidar-se como motriz de um processo local e regional de desenvolvimento social, cultural e econômico. Trata-se de um movimento que demanda impulso, ou seja, torna-se necessário o ‘primeiro passo’. A iniciativa deve, essencialmente, partir do poder público e daqueles agentes que ocupam cargos estratégicos na administração pública.
O associativismo, o esforço conjunto para agregar pessoas – físicas e jurídicas – e somar visões no sentido de enriquecer o pensamento estratégico é meio para potencializar resultados positivos e mitigar aqueles negativos.
O poder público tem a responsabilidade de mobilizar e articular a formação de grupos de trabalho, associações, redes de negócios, arranjos produtivos e agremiações de toda sorte. Naturalmente, é uma ação que se realiza somente por meio da coesão social e a parceria transparente entre os agentes públicos e privados.
De outro modo, quando o processo inicia-se a partir de reunião da iniciativa privada, o poder público poderá ser convidado a participar das atividades dessas redes. A descrença quanto a eficiência, a produtividade e a postura política e partidariamente neutra podem afetar essa relação e gerar atrito entre os atores envolvidos.
Espero que o cenário político ajude prefeituras, agências de desenvolvimento, governos estaduais e mesmo o governo federal a equilibrar interesses e equacionar desacordos para que possamos assistir, não só em prol dos megaeventos que sediaremos, uma revolução na gestão do turismo.
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria